É uma doença caracterizada pela produção ineficiente ou resistência a ação da Insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas e que tem como principal função propiciar a entrada de glicose (açúcar), através da membrana plasmática, para dentro das células, onde ela é consumida para produzir energia.
Essa ineficiência da produção ou ação da insulina leva ao acúmulo de glicose na corrente sanguínea e em vários tecidos, causando como consequência os famosos agravamentos do Diabetes Mellitus (Retinopatia, Nefropatia, Neuropatia, Vasculopatia).
Esta doença é altamente prevalente na população brasileira, sendo que existe atualmente mais de 13 milhões de brasileiros com esta enfermidade. Ela é dividida em 3 tipos principais: Tipo 1, que normalmente ocorre já na juventude e tem origem autoimune; o Tipo 2, que tem origem multifatorial e está relacionado a má alimentação e a outras DCNTs, e o Diabetes Mellitus Gestacional (DMG).
O diagnóstico desta doença é feito através da medição dos níveis de açúcar no sangue (dextro, glicemia de jejum, hemoglobina glicada, teste de tolerância oral a glicose).
O tratamento é feito com mudança do estilo de vida, sobretudo mudança do padrão nutricional; medicações hipoglicemiantes orais; e em casos mais graves e avançados, com falência pancreática, o tratamento é feito com o uso de Insulina exógena.